Teve um tempo de momentos, de loucura,
De eternidade e as conseqüências impensáveis.
O agora para sempre, a amizade eterna.
O herói sem defeitos, sem maldades.
Um tempo em que fui sábia, mestra, irmã.
O tempo passou e confundiu e misturou,
Começou a virar dor e a cegar o amor.
As prateleiras da realidade pediram ordem,
Os pensamentos agitados cobrando
Respeito, fidelidade, aliança, continuidade.
Agora o tempo me diz que o amor humano
É tão pequeno, que tem medo da liberdade.
domingo, 18 de novembro de 2007
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