quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Ele me disse. Veio e me contou. Ainda não acredito. Como é possível? Assim sem mais nem menos? Em que momento profético e que símbolos marotos e fortes existiam? Vou investigar o que já foi exaustivamente desnudo e não serei eu a decifrar o grande enigma. De qualquer forma minha cabeça dá voltas. Ele veio. Tinha uma asa negra e outra branca. Saiu do teatro e foi me encontrar. Um ator. Mas seus olhos vermelhos anunciavam o Apocalipse. Será uma forma de manter a terra viva pergunto-me e penso que sim. Nada afeita a convenções vivo um dia de cada vez e carrego o fardo da miséria. Os olhos daquela mulher multiplicaram-se. Ela não tem nada. Um grande arquétipo lhe dará comida? Não creio. Melhor voltar ao meu anjo preto e branco.

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