Volteio
Vamos falar de amor
No tempo dos e-mails!
Do amor furta-cor
Sem compromisso.
Amor verde terra,
Lua na selva,
Ainda que devaneio.
Amor cio do espelho,
Desprendimento do nada,
Mel no corpo, vinho na alma.
Retrato que me revela
Fora dos meridianos
Perdidos nos livros...
Quem saberá o futuro do amor,
Senão aquele que coragem tiver
Para se embebedar de vida,
E conceber rebentos das cinzas?
Que sei eu do amor,
Além de infindáveis recreios
De crianças soltando pipas?
Sei do amor a liberdade,
Os desejos dos cravos,
As trevas.
O último suspiro do grito
Das cidades que acordam
Com doçura espantosa!
E da morte distante
Que me tem cativa.
Vamos falar de amor
No tempo dos e-mails!
Do amor furta-cor
Sem compromisso.
Amor verde terra,
Lua na selva,
Ainda que devaneio.
Amor cio do espelho,
Desprendimento do nada,
Mel no corpo, vinho na alma.
Retrato que me revela
Fora dos meridianos
Perdidos nos livros...
Quem saberá o futuro do amor,
Senão aquele que coragem tiver
Para se embebedar de vida,
E conceber rebentos das cinzas?
Que sei eu do amor,
Além de infindáveis recreios
De crianças soltando pipas?
Sei do amor a liberdade,
Os desejos dos cravos,
As trevas.
O último suspiro do grito
Das cidades que acordam
Com doçura espantosa!
E da morte distante
Que me tem cativa.
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